domingo, 7 de agosto de 2016

Projeto Alcáçovas Outdoor Trails no Vale do Xarrama


Conforme o guia explica e muito bem, neste grupo há sempre um núcleo duro; as caras que já se conhecem caminhada após caminhada. As caras que sabem o que esperam umas das outras, a Amizade que se cria, a relação de confiança que se vai adquirindo.

Aqui há um Grupo.

Depois há as caras novas: umas que se vêem e nunca mais se avistam e outras que com o tempo também passam a caras Amigas :)


 
Em 11JUN, encontrámos-nos para partilhar uma caminhada com muita água e muito calor, muitas cegonhas e muito arroz. Hoje o desafio era caminhar 24Km de um percurso circular que começou e terminou na Barragem Vale de Gaio.

Pelas 9:45h lá estávamos os 9 elementos do pequeno grupo que não foi atrás dos mares algarvios e escolheu caminhar no Alentejo, escolheu algo bem mais calmo que um passeio na Marina de Vilamoura.

Caminhámos nas margens do rio Xarrama e do rio Sado, e junto a canais de irrigação.
Nas margens do caminho as flores silvestres davam colorido à paisagem.





No ar as muitas cegonhas embelezavam o céu. Ninhos e mais ninhos, grandes ninhos no alto dos postes.





E nos arrozais, aliás grande zona de arrozal, bandos de cegonhas pincelavam a paisagem de branco e preto. Sinceramente nunca tinha visto um bando de cegonhas, normalmente vêem-se casais nos postes, nas margens das estradas. Mas avistar umas oito cegonhas juntas parece um bando, e coisa inédita a um olhar citadino.
E quando se assustam com o nosso movimento e batem as suas enormes asas, todo o bando ao mesmo tempo …


Tantos canais de irrigação e cruzados por tantas pontes, rudes pontes de madeira, até pareciam pontes suspensas de outras geografias mais povoadas em turistas.

E esta?? Convenço alguém?? ... ;) ;)



Chegados a S. Romão, aldeia tipicamente alentejana com as suas casinhas muito brancas e algumas riscas azuis, descansámos num antigo tanque das lavadeiras.


Em Rio de Moinhos almoçámos na tasca lá do sítio, umas bifanas ou umas sandes trazidas na mochila, mas tudo acompanhado por bebidas bem fresquinhas. Visitámos o jardim e o seu azulejo, a “parte histórica” da aldeia. Tudo muito bem explicado pelo nosso guia, que tem andado a estudar bem a lição, para nos presentear com elucidativas explicações sobre os vários locais onde vamos passando. E tudo isto numa caminhada gratuita…


De regresso à Barragem Vale de Gaio ou Trigo de Morais (parece que tem os dois nomes) resta agradecer à organização por tudo.
Um bem haja
e
Muito Obrigada..





















Como curiosidade convido-vos a fazerem uma pesquisa por Hotel Vale do Gaio e vejam as imagens e sonhem ...

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